Bem amigos,
Este é um blog dedicado à memória da bola. Não falo apenas dos grandes ídolos do passado, dos jogos épicos, da história dos grandes clubes, do lamento ou ira das derrotas e do júbilo das vitórias. Isso é apenas uma parte do velho e violento esporte bretão. A principal parte, talvez. Mas não necessariamente a mais divertida.
Quem é torcedor mesmo, geraldino ou arquibaldo, latinha no ouvido, unhas roídas, quem abraça um desconhecido com a mesma naturalidade que faz uma ameaça de morte ao "soprador de apito", que fica esperando o pimba na gorduchinha na hora da peeeeenalidade máxima, sabe que o jogo é mais que isso.
Que não é apenas um jogo, como insistia a sua mãe quando não queria deixar você ir de ônibus para o Maracanã.
Que, na verdade, o futebol é feito de incontáveis momentos esquecíveis, mas com uma numerada cativa no coração do torcedor.
Lembrar do Brasil e Uruguai das eliminatórias de 1993, todo mundo lembra. Mas torcedor mesmo, aquele que come cachorro-quente Geneal e come feijão tropeiro no Mineirão, jamais esquecerá o Rivellino desabando nas escadas do vestiário ao fugir do Rodríguez, zagueiro uruguaio.
Este é um blog dedicado à memória da bola. É dedicado a Alexandre, a Bujica, a Parraro, a Vivinho, a Mario Vianna e Waldir Amaral, a Dulce Rosalina. A Zé Sérgio, Ruço e Rosemiro. Ao "A benção João de Deus" e ao "Cante comigo, Mengão". Ao Fla-Flu 2-4 de 1994 (do Mario Tilico) e ao São Paulo 4-4 Palmeiras em 1985.
É isso aí, bola pra trás, e fim de papo.
Apite comigo, galera!
domingo, 17 de junho de 2007
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